Young woman is overcoming cancer at home

Hoje uma cliente me escreveu nervosa por que estava com labirintite. Ela é super ativa e costuma “carregar o mundo nas costas”. Então o stress gerou um quadro em que ela pode se permitir cair e descansar. E a biologia dela não dá a menor chance de sair do descanso, porque se ela tentar, desmaia ou cai no chão. Literalmente, a biologia dela a colocou “em recesso”.

Eu mesma tenho pouca tolerância para a doença. E vivemos numa sociedade onde temos pílulas para tudo – nossa dificuldade com a dor, o medo, a fraqueza está nas alturas. E ainda mais, temos uma cultura que valoriza as pessoas que fazem, e rápido, e bem e várias coisas ao mesmo tempo. E assim passamos batido pelos processos que estão pedindo calma, atenção. Aqueles que são um caldeirão de informações e percepções que precisa ser mexido devagar e sem pressa.

Mas nossa biologia tem uma coerência, ela sabe das coisas. Ela cria sintomas e doenças para que possamos reparar nosso Passado e até o Passado de nossos Ancestrais. O médico alemão Dr. Hammer, criador da Nova Medicina Alemã, fez uma pesquisa que chegou a incrível conclusão que o câncer é um sintoma causado pela biologia, que está tentando reparar algum conflito emocional não resolvido. Ele, por exemplo, teve este insight quando após a morte de seu filho teve em seguida câncer de próstata – a biologia dele estava tentando resolver aquela “semente” perdida. E ao renegociar com o trauma, rapidamente a biologia dele ficou absolutamente normal e as células cancerosas sumiram. Ele então fez uma extensa pesquisa que comprovou exatamente isso – nossa biologia está tentando o tempo todo nos salvar, nos curar, nos ajudar a superar as dificuldades.

Então, quando uma doença chega, em vez de ficar lutando contra ela, sugerimos fortemente que você se sente com ela, e veja o que a sua biologia está tentando lhe contar.

E talvez você precise de ajuda terapêutica de abordagens sistêmicas como a Polaridade Sistêmica® dos Florais da Deusa, Experiência Somática®, BioNeuroCoerência ou Constelações Familiares. Talvez você precise olhar para trás para compreender o que está acontecendo à sua frente.

Mas lhe convido igualmente para que este “olhar para trás” não seja através da porta do trauma, da dor, do sofrimento. E sim seja através do genuíno desejo de curar, trazendo leveza e amorosidade para o seu processo. Lhe convido a não brigar com o sintoma, mas aceitar que ele está aí e então tratar com a medicina da terra + a medicina do céu (que são todas as terapias citadas acima e mais tantas outras chamadas integrativas). Lhe convido a olhar a doença como uma grande “desculpa” para virar a vida de cabeça para baixo e fazer aquelas coisas que nunca se permitiu, tipo descansar, fazer nada, pedir e receber ajuda, desfrutar  e – mais do que tudo – sonhar novamente, como se tivesse dezessete anos e a vida inteira pela frente. Não é revolucionário, Querida Pessoa?

Recomendo a leitura deste post como complemento a este: LEGADO